"As Bibliotecas Escolares não são um espaço da escola, uma infraestrutura ou um equipamento. Com discernimento, vontade e determinação, são um dos órgãos vitais da escola, nunca entendido para além do currículo, mas na certeza de que o currículo se cumpre também na biblioteca, através da biblioteca e com a biblioteca" https://rbe.mec.pt/np4/?newsId=890&fileName=qe__21.27.pdf
quarta-feira, 24 de março de 2010
A Poesia na Voz de Amália
Estão a chegar as Jornadas Culturais no nosso Agrupamento...
O programa é recheado de actividades!
Como se pode ler no convite para as mesmas
"As Jornadas Culturais representam o ponto alto em que a Escola assume um colorido de movimentos e ideias."
Na nossa BE decidiu-se prestar um pequeno tributo a Amália.
Fadista de nome reconhecido nacional e internacionalmente, faria este ano (se fosse viva) 90 anos. Cantou alguns dos maiores poetas da nossa língua, e por isso a biblioteca resolveu evocá-la com um conjunto de actividades subordinadas ao tema:
A POESIA NA VOZ DE AMÁLIA
Venham visitar a nossa BE e poderão...
- ver e comentar a exposição documental (DVDs, discos, VHS, revistas, jornais, desenhos, autógrafos, objectos relacionados com Amália)
- ouvir fados interpretados pela própria Amália ou novas versões dos "Amália Hoje"
- visionar documentários
- ver o filme Amália (biografia da fadista)
- folhear uma brochura com os poemas que ela interpretou
- levar um desses poemas
... e, à saída, deixar a vossa opinião escrevendo algo no papel cenário colocado na parede para esse efeito.
Vem VISITAR, para CONHECER...
E, sabes, os poemas e as cantigas são intemporais...
De certeza que já trauteaste a canção GAIVOTA: poema de Alexandre O'Neill musicado por Alain Oulman e cantado pela primeira vez por AMÁLIA. Actualmente popularizado pelo grupo HOJE, no CD Amália Hoje.
Gaivota
Se uma gaivota viesse
Trazer-me o céu de Lisboa
No desenho que fizesse,
Nesse céu onde o olhar
É uma asa que não voa,
Esmorece e cai no mar.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se um português marinheiro,
Dos sete mares andarilho,
Fosse quem sabe o primeiro
A contar-me o que inventasse,
Se um olhar de novo brilho
No meu olhar se enlaçasse.
Que perfeito coração
No meu peito bateria,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde cabia
Perfeito o meu coração.
Se ao dizer adeus à vida
As aves todas do céu,
Me dessem na despedida
O teu olhar derradeiro,
Esse olhar que era só teu,
Amor que foste o primeiro.
Que perfeito coração
Morreria no meu peito,
Meu amor na tua mão,
Nessa mão onde perfeito
Bateu o meu coração.
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