sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Dia da Língua Materna

Escolhemos a palavra livro...
E procuramos como se escreve em várias línguas maternas...
O resultado foi a nossa "árvore" repleta de estranhas palavras e símbolos...
Todas diferentes... o mesmo significado

LIVRO


( a artista das palavras e recortes foi a Olga...)

Os nossos alunos do 7ºB  fizeram um painel interessante com essas mesmas palavras mas antes tiveram de pesquisar: língua, país, alfabeto... e claro escrever 
lliber
book
livre
...

Foi um passatempo engraçado e que, ao longo da semana, levou a algumas dezenas de participações...

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

21 de fevereiro

DIA DA LÍNGUA MATERNA

Língua materna é a que um ser humano aprende na infância até aos 5/6 anos. David Crystal (A Dictionary of Linguistics and Phonetics) regista o termo “native speaker”, que é traduzido em português por «falante nativo», para designar o indivíduo que, tendo em criança adquirido uma língua particular (p. ex., o português), possui as intuições e os juízos mais seguros sobre o funcionamento da mesma. É por isso que, explica Crystal, a investigação lingu[ü]ística considera como mais fiável a informação obtida junto de falantes nativos. Contudo, há pessoas que conseguem falar uma segunda língua como se fosse a materna, e outras que aprenderam duas ou mais línguas na primeira infância. Neste último caso, fala-se normalmente de bilingu[ü]ismo

in:https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/os-conceitos-de-lingua-materna-e-lingua-padrao/16498  (acedido a 18/02/2016)


Vamos assinalar esse dia com algumas atividades e passatempos na nossa Biblioteca. Está atento!

Passatempo de Carnaval na biblioteca da sede do Agrupamento




As máscaras vencedoras foram todas de alunos do 5º B.
Aqui fica a obra das pequenas artistas... Parabéns!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

E agora...
uma pausa para a folia... diversão... alegria!



É Carnaval, ninguém leva a mal!

(mas respeito não pode faltar)




Carnaval na eira, Páscoa à lareira
(parece que este ano vai ser ao contrário...)




Não há Entrudo sem lua nova nem Páscoa sem lua cheia




Leituras à beira mar... 
no OSSO DA BALEIA

Na quarta feira,dia 3 de fevereiro, o 8ºD e o 11ºA rumaram à Praia do Osso da Baleia. Objetivo? Observar o movimento das ondas... recolher materiais para análise... e inspirar-se para a escrita... através da leitura, das ONDAS de LEITURAS. 

Participaram as professoras de Física e Química (Ana Janeca e Cristina Pereira), de Biologia e Geologia (Rosário Santos) e as de História (Isabel Simões e Teresa Maia). A visita foi organizada pela Biblioteca Escolar.



Lancei ao mar um madeiro,
espetei-lhe um pau e um lençol.
Com palpite marinheiro
medi a altura do sol.

Deu-me o vento de feição,
levou-me ao cabo do mundo.

Pelote de vagabundo,
rebotalho de gibão.

Dormi no dorso das vagas,
pasmei na orla das praias,
arreneguei, roguei pragas,
mordi peloiros e zagaias.

Chamusquei o pelo hirsuto,
tive o corpo em chagas vivas,
estalaram-me as gengivas,
apodreci de escorbuto.

Com a mão direita benzi-me,
com a direita esganei.
Mil vezes no chão, bati-me,
outras mil me levantei.




Integrados no projeto Ler + Mar estes alunos cruzaram observações com leituras; ciência com literatura. O autor escolhido para as leituras foi o cientista Rómulo de Carvalho... ou seja o poeta António Gedeão.





Uma manhã diferente! Obrigada à Junta de Freguesia do Carriçp que nos disponibilizou o autocarro e à sua motorista D. Fátima que nos foi dando algumas "dicas" sobre o local.


Meu riso de dentes podres
ecoou nas sete partidas.
Fundei cidades e vidas,
rompi as arcas e os odres.



Tremi no escuro da selva,
alambique de suores.
Estendi na areia e na relva
mulheres de todas as cores.

Moldei as chaves do mundo
a que outros chamaram seu,
mas quem mergulhou no fundo
Do sonho, esse, fui eu.

O meu sabor é diferente.
Provo-me e saibo-me a sal.
Não se nasce impunemente
nas praias de Portugal.


António Gedeão In Teatro do Mundo, 1958