Durante muitos milénios, inúmeras
culturas, como os celtas, prosperaram com o consumo de bolotas. Na Antiguidade
Grega, o fruto era considerado o alimento dos homens invencíveis. Desde essa
altura, a bolota, sobretudo de azinheira, cuja composição nutricional é
excelente, tem vindo a ser a mais consumida tradicionalmente. Hoje, dia em que
se assinala este fruto silvestre, a Quercus reforça que a bolota foi um dos
principais recursos alimentares ancestrais, pelo que a adaptação do nosso
organismo a esse alimento estará gravada algures no nosso código genético. Os
lusitanos e outros povos pré-romanos da Península Ibérica obtinham farinha das
bolotas com que faziam pão, o que ainda é feito no século XXI. As bolotas também
são usadas em algumas preparações culinárias típicas de Portugal. Hoje em dia,
as propriedades alimentícias e de cosmética das bolotas começam a ser
valorizadas por cientistas de todo o mundo, gerando um potencial mercado para
Portugal.
Fonte: “Quercus- Associação Nacional de Conservação da Natureza”
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