quarta-feira, 10 de junho de 2020



No dia 10 de junho celebra-se em Portugal o 
Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.



Breve história de um dia evocativo: 
A primeira referência ao caráter festivo do dia 10 de junho é de 1880 por um decreto real de D. Luís I que declara "Dia de Festa Nacional e de Grande Gala" para comemorar (apenas nesse ano) os 300 anos da hipotética data da morte de Luís de Camões, 10 de junho de 1580.


O 10 de Junho começou por ser apenas um feriado municipal (em Lisboa, a parir de 1911, pelo decreto de 12 de junho que dava ainda a possibilidade de os concelhos escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais). A 29 de agosto de 1919, durante a 1ª República, através do decreto 17.171, passa a consagrar-se o dia 10 de junho como feriado nacional. Foi a partir desse período que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional, com particular ênfase pelo Estado Novo.

Até ao 25 de Abril, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944.
A partir de 1978 este dia fica designado como Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

É um dia assinalado por várias manifestações cívicas. As comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas são celebradas por todo o país, mas só as Comemorações Oficiais são presididas pelo Presidente da República e muitas outras grandes individualidades como o Presidente da Assembleia da República, o Primeiro-ministro, os Ministros, os Embaixadores e outras personalidades. As comemorações envolvem diversas cerimónias militares, exposições, concertos, cortejos e desfiles, além de uma cerimónia de condecorações feita pelo Presidente da República; anualmente é selecionada uma cidade / região para acolher essas comemorações oficiais.
Devido à pandemia de covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa cancelou as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Região Autónoma da Madeira e África do Sul e optou por fazer em Lisboa uma cerimónia "pequena, simbólica", no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa.

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